O presidente Guilherme Bellintani concedeu entrevista após o revés contra o Unirb pelo Campeonato Baiano e comentou sobre a reformulação no departamento de futebol do Bahia.
Bellintani explicou como vai funcionar a reestruturação do departamento de futebol do clube, que será alicerçado em dois pilares: um técnico, para desenvolver a inteligência no futebol; e outro gerencial, de relacionamento com o mercado.
O primeiro pilar, responsável por prospectar atletas e aproveitar os talentos da base, será de responsabilidade de Júnior Chávare, confirmado pelo presidente. O segundo, de relação com empresários e equipes, ficará a cargo de Lucas Drubscy.
Na prática, um determina a política de contratação, enquanto o outro executa.
– Com dois pilares muito claros: um que diz respeito a um pilar técnico, trabalho que vai ser realizado para desenvolver inteligência de futebol do clube, análise de talentos, conhecer talentos do futebol, promover a observação de jogadores que não estão aqui. Da porta para dentro, conseguir mais dinamismo desde a base até o time de transição e o profissional. Esse novo pilar vai ser responsável por toda a estratégia de captação de talentos e aproveitamento dentro do clube. Além disso, relação com comissão, profissionais do departamento técnico de futebol. Do outro lado, o pilar mais focado na parte gerencial e relacionamento com mercado e outros clubes. Esse outro pilar, que tem a presença de Drubscky, responsável pelo relacionamento com instituições, clubes, mercado. Em síntese, haverá o núcleo do futebol propriamente dito, que vai desenvolver estratégias de captação e contratação. E outro de relacionamento com mercado, que vai fazer um vínculo maior com o mercado, os empresários. Isso acaba com a figura central do diretor de futebol, que acumulava as duas funções e ficava sobrecarregado. Drubscky é o responsável por todo o relacionamento e negociação com empresários. Hoje a gente tem a chegada de Chávare, que já foi um pouco divulgado na imprensa, que vai assumir outra função, de projeto, planejamento do futebol do Bahia dentro das quatro linhas, que envolve um vínculo com as comissões das categorias de base, time de transição e profissional. Junto com uma reformulação do departamento de análise e estatísticas, que vai ter uma ampliação grande, e toda a política de contratação, no que se refere à escolha de jogadores, parte técnica e todo o desenvolvimento de contratação. A antiga diretoria de futebol está dividida entre Chávare e Drubscky. Além disso, teremos a reformulação grande do departamento de análise, com a chegada de profissionais, e um novo coordenador das divisões de base. Assim completamos o departamento de futebol. Tirando uma figura mais centralizadora de diretor e desmembrando, ampliando o processo de decisões de contratação, análise de desempenho, mercado e relacionamento com clubes – afirmou.
Além da reformulação do elenco, o presidente também descartou a contratação de reforços considerados ‘medalhões’ com salários altos e confirmou que as contratações serão para setores pontuais para repor as saídas recentes.
Segundo o presidente, serão contratados um goleiro, um zagueiro, até três volantes e dois atacantes de beirada.
– A gente também tem que repor as saídas que tivemos. Precisamos de um goleiro, sofremos com a quantidade de goleiros que tínhamos na reta final do Brasileiro. Precisamos de um goleiro que nos dê segurança e componha bem a opção que vai ser dada aos treinadores para escolha dos goleiros. Precisamos de um zagueiro, em curto prazo, para repor a saída de Ernando, estamos providenciando. Dois volantes, por causa das saídas de Gregore e Ronaldo. Precisamos de um ou dois jogadores de beirada, porque são setores do time em que a gente está visivelmente carente desde a saída de Élber. Pode chegar um terceiro volante, porque a gente terminou o ano com três volantes, então talvez precisemos dar mais opções ao treinador. Outras mudanças só vão acontecer, outras contratações, quando alguns que estão aqui saírem ou mais perto do Brasileiro, quando a gente identificar o aproveitamento dos jogadores do time de transição, a evolução financeira do clube e a necessidade a partir dos jogos que tivermos na Copa do Brasil e do Nordeste – afirmou.
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