Em entrevista coletiva após a derrota para o Cuiabá, o técnico Rogério Ceni avaliou a atuação da equipe antes e depois da expulsão de Camilo Cándido, momento divisor de águas para a partida.
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“Acabamos sendo punidos com um pênalti para o Cuiabá, um cartão vermelho e um gol. Acho que é uma carga muita pesada para superar. O time até se manteve bem, mas fica muito pesado”, completou.
– O nervosismo é natural. Uma derrota como essa traz um prejuízo até psicológico muito grande. Vamos ter que juntar nossas forças para a partida contra o Athletico, vamos estudar para tentar fazer o nosso melhor e conseguir esse triunfo, que é fundamental para nos manter na briga. Com uma derrota fica pesado porque as chances caem bastante. Era um triunfo que a gente contava hoje, mas aconteceu o imponderável, em um lance que foi até involuntário. São erros grandes, como foi contra o Cruzeiro. Mas é momento de ter força mental para reverter rapidamente essa situação. Tem que ser nesse domingo – afirmou o treinador.
CONFIRA TRECHOS DA ENTREVISTA
Confusão no fim do jogo
– Precisamos manter o torcedor do nosso lado. É um momento delicado da competição. Acho que é uma decisão de não se separar do torcedor, acho que era essa decisão dos que escolherem ir até a torcida. Só que o torcedor é emocional. Acho que poderíamos ter ficado no meio de campo e lamentar, como lamentamos, o resultado. É difícil para o torcedor compreender que jogamos com um a menos por 70 minutos. Mas acho que foi com o intuito de não perdemos o torcedor, porque temos mais três jogos aqui. O torcedor vem fazendo sua parte, hoje nos ajudou muito. Um pênalti com expulsão é muito difícil de processar. Acho que a vontade dos atletas era pedir que o torcedor não abandone, porque vamos continuar trabalhando. No domingo temos que nos encontrar com o triunfo, é o que nos mantém vivo.
Saída de Biel e choro
– Acho que ele ficou nervoso. Ninguém quer sair do jogo com 20 minutos. Qualquer um vai ficar chateado. O cara se prepara para jogar 90, 60 minutos. No último jogo fomos com Cauly e Everaldo por dentro. O que tentamos foi ter três homens no meio, com Cauly de ligação para Everaldo. E o Juba seria o homem para ligar pelas pontas. Poderia ter escolhido o Cauly (para sair), que também não teve uma noite boa. Mas tinha que tomar uma decisão ali aos 20 minutos. O Cauly como armador acho que domina mais a posição, mas é uma escolha difícil. O que eu não podia era deixar os tês em campo, e com um jogador a menos. Poderia ter ficado Biel e Everaldo, mas acho que se estivessem os três, poderíamos ter sofrido o gol mais cedo. Conversei no intervalo com ele. Ele disse que era porque ele é o mais jovem, é compreensível a indignação. Ninguém quer sair com 20 minutos.
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