O Bahia tem negociações avançadas para venda da SAF ao City Football Group. Caso aceite a proposta, o Esquadrão será o segundo clube na escala de investimentos do grupo estrangeiro – apenas abaixo do Manchester City, segundo informações do jornalista Rodrigo Capelo do GE. Esta é uma das promessas a serem apresentadas pela diretoria de Guilherme Bellintani aos conselheiros e sócios nos próximos dias.
A negociação começou em setembro do ano passado, quando o clube ainda disputava a primeira divisão, e envolve a cessão de 90% do capital de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Os estrangeiros passariam a deter o controle sobre o departamento de futebol, enquanto a associação civil, com 10%, se tornaria sócia minoritária.
Internamente, o City Football Group organiza seus clubes em três linhas:
- Flagship (“carro-chefe”);
- Gerador de talentos;
- Parceria.
Sinalizados como carros-chefes, estão clubes em mercados com grande relevância socioeconômica, não necessariamente tradicionais no futebol. New York City (Estados Unidos), Melbourne City (Austrália), Mumbai City (Índia) e Sichuan Jiuniu (China) são exemplos.
Entre geradores de talentos, entram filiais com vocação para formar jovens jogadores e abastecer a cadeia. Montevideo City Torque (Uruguai), Troyes (França) e Lommel (Bélgica) se enquadram neste subgrupo.
Parcerias são feitas para que haja vínculo formal, com intercâmbio de informações e jogadores, porém não necessariamente a compra de parte do capital. O City é acionista minoritário no Yokohama Marinos (Japão), mas não tem propriedade alguma no Bolivar (Bolívia).
Clubes nos quais o City Football Group é acionista majoritário:
- Manchester City (Inglaterra)
- New York City (Estados Unidos)
- Melbourne City (Austrália)
- Mumbai City FC (Índia)
- Lommel SK (Bélgica)
- ESTAC Troyes (França)
- Montevideo City Torque (Uruguai)
- Palermo (Itália)
Clubes nos quais o City Football Group é acionista minoritário:
- Yokohama F. Marinos (Japão)
- Girona (Espanha)
- Sichuan Jiuniu (China)