O Bahia ficou no empate em 0 a 0 contra o Corinthians na tarde deste domingo, em Pituaçu, pela 5ª rodada do Brasileirão. Em coletiva após a partida, o técnico Dado Cavalcanti reconheceu que o time não fez um bom jogo.
“Erros fazem parte do jogo, tivemos dificuldade de infiltração. A única lamentação que tenho é da lentidão da construção ofensiva nossa. A nossa equipe sempre foi muito efetiva à frente. Faltou agressividade nesse momento. O adversário desceu rapidamente, a gente não conseguia surpreender”, disse.
Dado também citou alguns motivos por segurar um pouco mais as chances no segundo tempo.
“As mudanças quase sempre nos trazem perspectiva de mudança aproximadamente. Como opções de troca trariam modificação extrema em relação às características que tínhamos em campo, um dos motivos que me fez segurar um pouco mais. O segundo deles é a maratona. As trocas quase sempre se dão pelo desgaste individual dos atletas e a gente segue um pouco mais esse critério ”.
Confira outros trechos da coletiva
Poupar jogadores
– Não é planejamento, é necessidade. Não poupo para o jogo. Vou tirar jogadores que não tenham condição de jogar 90 minutos em intensidade alta. A gente já tem sofrido, vários que não estão 100%. Os que eu entender que vão estar mais abaixo ainda para o momento, sairão do time para que a gente tenha oxigenação, um pouco mais de intensidade, um pouco mais de força para enfrentar um adversário difícil dentro de casa – concluiu.
Criação de jogadas
– Dá para diferenciar, não dá para colocar tudo no mesmo pacote. Se faz uma adaptação diferente aos adversários. Sobre hoje, enfrentamos um adversário que sabe se defender ao extremo. Essa dificuldade fez com que a gente deixasse de ter mais infiltrações. Mesmo assim criamos algumas oportunidades, desperdiçando-as, o que impossibilitou a gente de sair com o placar ao nosso favor.
Substituições
– Alterações quase sempre nos trazem perspectiva de mudança significativa quando a equipe está desequilibrada. As opções de troca trariam uma modificação extrema em relação à característica dos atletas que estavam em campo. Entendia que tínhamos equilíbrio em campo, podíamos chegar a placar com a formação que estava em campo. Um dos motivos que me fez segurar para mudar. O segundo deles, já é claro para todos, é sempre a expectativa dos jogadores de quem vai abrir o bico primeiro. Com a maratona de jogos, as trocas quase sempre se dão pelo desgaste individual dos atletas.
Poucas invertidas no lado esquerdo
– Não entendo como correção a ser feita. Nos acostumamos a conviver com essas limitações. Por isso temos um lado direito mais agressivo, um lado esquerdo mais conservador. Por isso temos também um lateral direito um pouco mais agudo, um esquerdo mais marcador. Entendo que no cobertor curto de escolhas, vale a pena contar com alguns jogadores mais técnicos em campo que possam ditar um pouco mais o ritmo.
Rodriguinho
– Era um dos mais descansados que estava em campo. Infelizmente vai virar rotina essa condição de segurar um pouco mais as trocas pelo nível de desgaste. Queimar as cinco trocas antes do tempo pode nos fazer sofrer um pouco mais com jogadores que não consigam terminar o jogo. Além da qualidade técnica que pode resolver o jogo.