O técnico Guto Ferreira foi apresentado na tarde desta sexta-feira (08). O treinador chega com um contrato curto, válido até o final do ano. Ele revelou que esse modelo de vínculo foi um pedido dele.
“Foi um pedido meu porque, em outros clubes, neste mesmo momento, acabou que no final fica aquele compromisso e às vezes as pessoas não estão contente. Ao final de dois meses a gente vê quem tá contente quem não tá. O mais importante é pensar só neste momento e no foco para o trabalho ser vencedor”, explicou.
Em sua entrevista coletiva de retorno ao clube o comandante destacou a identificação e disse que não tinha como negar um convite do Tricolor.
“A gente, sempre que passou por aqui, obteve resultados importantes. Sempre tivemos identificação com o clube, o estafe e o Bahia é gigante. Não tem como dizer não para o Bahia”, disse.
Ciente da bronca da torcida com a fase da equipe, que está no 18º lugar, o técnico pediu união e apoio neste momento, citando o jogo contra o Palmeiras na próxima terça-feira (12). A partida pode marcar pela volta da torcida à Arena Fonte Nova.
“Precisamos da união da nação. Já podemos, a partir do jogo contra o Palmeiras, contar com o nosso torcedor. Precisamos que o torcedor vá, independente de como a equipe estiver jogando, jogue junto porque o incentivo vai fazer com que a confiança da nossa equipe seja recuperada e intimide o adversário. É o momento de todo mundo se unir para pensar na manutenção e coisas maiores”, indicou.
Segundo ele, o problema da defesa vai passar por um trabalho de estruturação e organização. Vale lembrar que o Esquadrão de Aço já sofreu 38 gols na competição nacional.
“Primeiro estruturar. Temos trabalhado e já começamos a bater em cima, organizar da melhor maneira possível, repetir bastante e passar confiança. O sistema defensivo e não a defesa, isso que é importante. O sistema engloba onze jogadores e não três, quatro, cinco”, disse.
O Bahia volta à campo neste sábado (9), às 19h, para enfrentar o Athletico Paranaense na Arena da Baixada.