O Bahia volta de Caxias do Sul com a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil, um gol histórico e um sinal de alerta ligado. O Tricolor foi superior ao Caxias durante todo o jogo, e, mesmo assim, empatou em 2 a 2 com o time da casa. Na noite da última terça-feira, a classificação veio nos pênaltis, mas o futuro pode não ser tão generoso com o Esquadrão.
Rogério Ceni ainda não repetiu uma escalação em 2024 e evita falar em “time titular”, mas a partida contra o Caxias mostrou que existe sim um onze ideal na cabeça do treinador: Arias é o lateral-direito, Rezende o lateral ou zagueiro pela esquerda e Everaldo o atacante mais avançado. As demais posições são ainda mais definidas.
O onze ideal na cabeça de Rogério Ceni encontrou um cenário nada ideal para mostrar serviço em Caxias do Sul. Com quatro minutos de jogo o Bahia estava atrás do placar. Marcelo cobrou escanteio, e Caio Alexandre mandou a bola na direção da própria meta.
O Tricolor se viu diante de um time muito intenso, disposto a brigar por cada bola e, diante dessa realidade, precisou de alguns minutos para chegar na mesma temperatura. Mas, aos poucos, a qualidade técnica fez diferença, e, ao seu estilo, com passes curtos, tabelas e infiltrações, o Bahia passou a controlar o jogo.
As mudanças do Bahia:
- Yago Felipe no lugar de Caio Alexandre aos 25′ do 2º tempo;
- Biel no lugar de Thaciano aos 31′ do 2º tempo;
- Luciano Juba no lugar de Rezende aos 50′ do 2º tempo [depois de sofrer o empate]
A classificação veio na disputa de pênaltis, mas o empate no tempo normal em um jogo no qual o Bahia foi superior na maior parte deixa um alerta na Cidade Tricolor. O problema de ter uma defesa frágil é que o jogo está sempre vivo. E o empate em 2 a 2 com o Caxias é a prova disso, já que o time só precisou errar duas vezes para sofrer dois gols.