Depois de quase ter sido vendido para uma construtora, com aprovação de mais de 88% dos sócios, o Fazendão volta a entrar nos planos do Esquadrão. O Grupo City definiu o início da obra do CT Osório Villas Boas.
Com isso, o espaço terá as suas atividades encerradas no final deste mês de setembro, segundo apuração do Bahia Notícias. Lembrando que no momento que o Bahia virou SAF, o grupo transferiu a posse do CT para seu domínio.
Com efeito do tempo e a falta de reformas fizeram com que o Fazendão ficasse defasado. Porém, com a obra, o plano do CFG (City Football Group) é mudar esse panorama, transformando o espaço em um centro de treinamento de ponta. Assim, podendo voltar a ser utilizado pela equipe principal do Bahia.
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Em 2020, o Tricolor deixou o CT localizado na Itinga, em Lauro de Freitas, para treinar no CT Evaristo de Macedo, em Dias D’Ávila. Atualmente, o Fazendão é destinado às categorias de base do Esquadrão e pela equipe Jacuipense.
Em agosto deste ano, em entrevista ao programa BN na Bola, o ex-supervisor do Bahia, Jayme Brandão, apontou algumas razões para o retorno ao Fazendão.
Segundo Brandão, os motivos se referem a questões de logística, para facilitar o deslocamento de atletas, comissão técnica e funcionários. Fatos que influenciam a condição do atleta, tanto física quanto mental, e o seu desempenho.
“Eu acho que a distância para Cidade Tricolor causa um prejuízo para o Bahia em relação a performance física e mental do atleta. Todos os atletas percorrem 45 km para ir 45 km para voltar todos os dias”, conta o ex-supervisor.
Além disso, entra em pauta também a questão da segurança envolvida nas estradas, que podem gerar acidentes. Essa questão preocupa, sobretudo, após dois jogadores do Bahia se envolverem em acidentes enquanto se deslocavam ao CT.
Não apenas isso, mas as questões de logística também pesam na decisão.
“Quando o Bahia vai fazer uma viagem para São Paulo, o atleta tem que ir para Cidade Tricolor, às 7h da manhã, em Dias D’ávila, depois pega um ônibus, sai da Cidade Tricolor, vai pro Aeroporto, chega uma uma hora antes do voo, pega o voo”, diz Brandão.
Por fim, Jayme diz que tudo isso faz o atleta ter uma jornada maior em dia de jogo, podendo as vezes começar a viagem às 7h da manhã e terminar às 7h da noite.
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Sempre achei como torcedor uma ação pouco louvável,essa tranferência para cidade tricolor em Dias D’Avila.Todo argumento desse senhor Brandão é correto e justifica essa mudança que já deveria ter ocorrido.Visto que é extermamente prejudicial aos atletas!Pricipalmente no risco de acidentes e asssaltos nessa rodovia!!