Foram apenas nove meses a frente do comando técnico do Bahia para contar na história como treinador de Renato Paiva. Na manhã desta quinta-feira (07), o treinador emitiu uma nota após o seu pedido de demissão e se mostrou grato pela oportunidade concedida pelo Grupo City.
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“O Bahia é um clube apaixonante, de uma torcida gigante e acalorada. Mas que também passa do ponto como qualquer outra. No futebol, somos passíveis a elogios e a críticas, o que é normal, faz parte do jogo. O que não admito é faltar com o respeito com o ser humano”, diz trecho da nota.
O profissional deixa o comando técnico do Bahia com 49% de aproveitamento em 49 jogos, foram 19 triunfos, 15 empates e 15 derrotas. Ele conquistou o Campeonato Baiano 2023, caiu na primeira fase da Copa do Nordeste e nas quartas de final da Copa do Brasil. Na Série A, o Tricolor está na 16ª posição, na luta contra o rebaixamento.
Entre os motivos que ocasionaram ao pedido de demissão, Renato Paiva ficou bastante magoado ao ser hostilizado por torcedores e ver uma montagem com sua foto usando orelhas de burro nas redes sociais. Paiva ainda se mostrou incomodado com desgaste com alguns profissionais da imprensa, onde protagonizou algumas polêmicas.
Após a goleada contra o Bragantino, Renato Paiva e o radialista Jailson Baraúna bateram boca na entrevista coletiva após a partida.
Veja nota divulgada por Renato Paiva
Apesar de a diretoria da SAF do Bahia e os capitães da equipe, Kanu e Thaciano, terem se posicionado contra sua decisão, o técnico Renato Paiva pediu demissão na noite desta quarta-feira(06/09) e não comanda mais o Esquadrão. Na sua passagem, conquistou o título baiano deste ano e levou o time às quartas de final da Copa do Brasil, o que não acontecia desde 2019. Deixa o clube na 16ª colocação do Campeonato Brasileiro e leva consigo boas histórias, alegrias, mas também uma certa mágoa.
“O Bahia é um clube apaixonante, de uma torcida gigante e acalorada. Mas que também passa do ponto como qualquer outra. No futebol, somos passíveis a elogios e a críticas, o que é normal, faz parte do jogo. O que não admito é faltar com o respeito com o ser humano. Infelizmente, tivemos que montar o elenco com as competições em andamento, mais de 20 reforços chegaram durante a temporada, e não é do dia para o outro que um grande time se forma. É preciso tempo. Mas o que levarei daqui são os momentos felizes que vivi diariamente com um grupo de jogadores fantástico, que sempre me apoiou e esteve ao meu lado. Serei mais um torcedor deles. Agradeço pela oportunidade que o Grupo City me deu de comandar uma das camisas mais pesadas do futebol brasileiro”.
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