No jogo realizado na noite deste domingo (03), o Bahia empatou com o Vasco da Gama por 1 a 1, na Arena Fonte Nova, pela 22º rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Esquadrão fica somente a um ponto da zona de rebaixamento.
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Após o apito final, o técnico Renato Paiva começa a entrevista comentando sobre o primeiro tempo realizado pela equipe. Com isso, o treinador fala que o Bahia fez um primeiro tempo de qualidade, mas que não conseguiram materializar muitas das chances em finalizações ao gol.
“O último passe está a nos custar. Trabalhamos a bola muito bem até a área, mas o cruzamento não entra onde deve entrar ou rebate na defesa. Portanto essa definição corta muito nosso jogo, pela falta de finalizações”.
Paiva ressalta que, pelo estilo de jogo que o Bahia impôs, o Vasco fez uma defesa muito fechada. Devido a isso, o time foi forçado a insistir nos cruzamentos na área.
Acerca sobre o segundo tempo, o treinador admite que o nível do futebol apresentado pelo Bahia abaixou. A baixa na posse de bola e insistência na forma de sair no jogo, mesmo após as mudanças feitas pelo Vasco, foram os erros mais cruciais da equipe.
Na sequência, defende as saídas de bola que o Bahia tem praticado desde o início da temporada. O treinador entende que há um risco e que erros foram cometidos nessas saídas, mas é assim que é a ótica dele e do Grupo City.
Escolhas na escalação
Logo depois, Paiva fala sobre a utilização de Everaldo para o jogo em questão. O camisa 9 é o centroavante com mais gols marcados pelo Tricolor na temporada. Sendo assim, mesmo com a concorrência do Mingotti, diz ter de usar ambos de forma estratégica.
“Já experimentei jogar sem o Mingotti e sem o Everaldo, mas com uma situação específica própria de jogo. Sempre que eu tiver que jogar com centroavante, ou joga Everaldo ou joga Mingotti e não vou inventar. Não vou crucificar o Everaldo nem de perto nem de longe”.
Ainda no mesmo tópico, o técnico considera que o camisa 9 fez um bom primeiro tempo. Dando destaque na ligação de jogo e no trabalho defensivo. Além disso, também fala que devido aos limites de tempo imposto a Biel e Ademir, e a necessidade de trocar Cittadini por questões físicas, optou por manter o centroavante em campo.
“Eu hoje gostei do trabalho do Everaldo. As pessoas olham como um 9 que não faz gols. Mas nós também não criamos as situações de finalização suficientes”.
Próximo jogo
O Bahia terá 11 dias para se preparar para a próxima batalha contra o rebaixamento. Dessa vez, contra o Coritiba no dia 14/09, pela 23º rodada do Brasileirão.
Para Paiva, o ponto chave para buscar esse triunfo fora de casa é trabalhar no que ele chama de “pecados da equipe”. Sendo eles, a falta de precisão no último passe e a baixa conversão das finalizações a gol.
“Temos que continuar a trabalhar em cima disso, na decisão, no posicionamento”.
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