Derrotado em Porto Alegre por 2 a 0 contra o Internacional, o Bahia chegou ao seu quinto jogo sem triunfos. Após a partida, o técnico Renato Paiva lamentou o resultado e afirmou que o tricolor jogou melhor.
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CONFIRA TRECHOS DA COLETIVA:
Analise do jogo
– O jogo é muito fácil de explicar. Mais um capítulo da história que tem sido nosso jogos no campeonato. O Bahia é melhor que o adversário na maior parte dos momentos ofensivos. O Marcos Felipe não fez uma defesa – iniciou Paiva.
Bahia superior ao Inter
– Acho que é inegável que o Bahia foi a melhor equipe, menos no marcar gols. Óbvio que os resultados se fazem marcando gols, e nós não marcamos gols. Essa derrota, na minha opinião, para o trabalho que nós fizemos, é explicada pela eficácia mais uma vez. A eficácia do adversário e a ineficácia nossa. O Bahia nunca ganhou aqui, e, se não ganhou hoje, também não sei quando vai ganhar. Fica uma sensação inexplicável. O vestiário ficou “revoltado” pelo que fez e pelo resultado – complementou.
Folgas e treinos antes do jogo
– A semana cheia serviu para preparar também para esse jogo. Resolvemos detalhes individuais, setoriais e coletivos. O que eu peço é a Fonte Nova cheia. E que olhem menos para os resultados. São competições diferentes. A torcida vai ser importante nessa eliminatória. Peço que lotem a Fonte Nova e ajudem do primeiro ao último minuto. Não inervem os jogadores. Virem-se para mim, sem problemas, mas não inervem os jogadores. Vamos fazer de tudo para passar de fase – pediu Renato Paiva.
Falta de preparação física do Inter
– Não gosto de falar da casa dos outros. É olhar para a minha equipe. Minha equipe foi mais competente, com exceção da eficácia. Não gosto de olhar para a derrota apenas na vertente física.
Como reverter
-É trabalhar. O mesmo sentido de trabalho. Eu acho que ficou claro uma semana limpa de trabalho, e minha equipe esteve em campo. Não se deve perder. Estamos na oitava jornada. Subimos de divisão, jogamos em um campo que nunca se ganhou. Estamos começando um projeto novo. As pessoas querem o Bahia de 1988. Não é assim. Vai ser daqui a um, dois, três anos. Não é já. Se fosse já seria um milagre com 20 jogadores novos. Perdemos para o Bragantino onde nunca se ganhou, para o líder Botafogo, para o Flamengo da forma que perdemos, para o Santos, no pior jogo da temporada. Para mim, nenhum adversário foi superior a nós, a não ser o Santos e o Bragantino em algum momento. Nos outros, olhos nos olhos, algumas vezes melhor, algumas vezes pior. É isso que tenho que analisar como treinador. Na Fonte Nova, no último jogo, o Everaldo errou passe. Passou um ponto, o Everaldo fez 1 a 0. Esses picos de emoção é para torcida e não pode ser para mim. Não pode ser extraordinário na segunda e horrível na quinta. Isso leva a despedir jogadores, treinadores, quando a irracionalidade está na análise. Não sou bom na quarta e péssimo no domingo. O Everaldo não é jogador qualquer. Nesse jogo, a torcida esteve impecável. É isso que peço. Triste com resultados, mas olhem o que a equipe está fazendo em campo. A equipe vai dar a volta por cima.
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