O Bahia concluiu na manhã desta quinta-feira (04) a venda da SAF ao Grupo City, em uma coletiva na Arena Fonte Nova com a presença da imprensa. A passagem de bastão contou com a presença do CEO do grupo, Ferran Soriano.
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O Grupo City já toma decisões no futebol no Bahia desde o final da temporada passada, quando os sócios aprovaram a venda da SAF, mas Soriano pontuou que esta quinta-feira representa o “dia um do ano zero”. O CEO destacou que o trabalho vai ser de longo prazo, mas espera um crescimento rápido.
– Eu entendo a ansiedade. Estou ansioso também. Assisto a todos os jogos do Bahia. Faz parte do caminho, estamos no ano zero. Hoje é o nosso primeiro dia. O projeto é de longo prazo. Não é possível, na Bahia ou em outro lugar do mundo, mudar tudo de repente. O time estava na Segunda Divisão. Temos confiança no Cadu [Santoro, diretor de futebol]. As contratações foram boas. A Série A é muito competitiva. E também temos talentos jovens e um técnico muito bom. Ao longo do caminho, vamos perder jogos. Vou pedir ao torcedor paciência. O trabalho é de longo prazo. Isso não só é uma ideia, mas uma realidade do que aconteceu. Se olham para o Manchester City, ganhou quatro dos cinco últimos campeonatos na Premier League. Isso foi feito em dez anos. Mais ainda. São 14 anos de trabalho para chegar aqui. Ano zero, paciência, confiança. Não vamos tomar decisões baseadas em dois ou três resultados. Para todas as decisões há bases de análises. O resultado do jogo pode ser bom ou ruim, mas o que o time fez? Então para resumir: dia um do ano zero. Vai demorar um tempo. Vamos construir um bom elenco e time.
Questionado sobre a possibilidade do Bahia administrar a Fonte Nova, Ferran Soriano elogiou a estrutura do estádio e pontuou que precisa analisar os cenários para avaliar o investimento.
– Pensamos em tudo. As possibilidades estão abertas. Precisamos entender mais, falar com as pessoas envolvidas. Temos trabalhado juntos, com Guilherme [Bellintani] e seu time. Só hoje que eu tenho a legitimidade de falar com as pessoas certas. O que posso dizer é que esse estádio é fantástico. Tem coisas a melhorar, mas é muito bom e estamos felizes de estar aqui.
A negociação pela venda de 90% da SAF do Bahia, intermediada pelo empresário Paulo Pitombeira, foi aprovada pelos sócios desde o dia 3 de dezembro. O conglomerado participou diretamente da montagem do atual elenco, com investimento de mais de R$ 80 milhões para compra de jogadores. Outros atletas que pertencem a clubes do Grupo City também foram emprestados do Tricolor.
– [Investimento] Vai depender da evolução do time, o que precisamos. Obviamente, o jeito de trabalhar vai ser técnico e profissional. Vamos ver as posições que precisam ser melhoradas – explicou Soriano.
O acordo permanecerá em vigor por um prazo determinado de 90 anos, renovável por períodos adicionais. Vale lembrar que o Grupo City se comprometeu a aportar R$ 1 bilhão no Bahia da seguinte forma:
- Mínimo de R$ 500 milhões para a compra de jogadores;
- R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas;
- R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros – único item não obrigatório.
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