Novo goleiro do Bahia, Marcos Felipe chega ao clube com status de novo camisa 1. Emprestado pelo Fluminense até o final da temporada, o defensor de 26 anos deve ficar com o posto de Mateus Claus, titular na reta final da temporada 2022 em razão da lesão de Danilo Fernandes, que segue em recuperação. Em sua apresentação, nesta quarta-feira, ao lado do atacante Biel, o goleiro disse estar motivado e aprovou o trabalho do técnico Renato Paiva, o que ele define como “aprendizado”.
Para mim, particularmente, está sendo experiência nova, primeira vez que trabalho com técnico e preparador de goleiros portugueses. Tem as suas diferenças, sim, é uma escola diferente da brasileira, metodologia é diferente, sim, porque é uma metodologia europeia, então vai servir de aprendizado. Lógico que cada um tem suas ideias, todos eles têm suas verdades, cada um fixa na sua verdade. Vou procurar assimilar o mais rápido possível para poder colher as coisas boas que eles têm para passar para mim. Creio que o trabalho que tem sido feito vai fazer que o Bahia eleve o nível de competitividade. Creio que o mister já tem demonstrado a sua metodologia, que é bem grande.
A oportunidade de ter minutos como titular do Bahia foi um dos pontos que motivaram Marcos Felipe a deixar o Fluminense, clube que tem o veterano Fábio consolidado no gol.
– A minha vinda para cá é de motivação mesmo para poder estar voltando a jogar, mas, assim, lá no Fluminense, foi escolha do treinador. Respeito. Não tenho problema com isso. A competição aqui entre os goleiros será a mais respeitosa possível. Tem que ser sadia, tem que haver a competição, faz todo mundo crescer. Minha expectativa é a melhor possível, vim aqui para ajudar e agregar no elenco também.
Histórico
No Bahia, Marcos Felipe vai ter a primeira oportunidade de defender um clube fora do Rio de Janeiro. Formado no Flu, o goleiro atuou por empréstimo no Macaé, em 2015.
Pelo Fluminense, a temporada de mais jogos de Marcos Felipe foi a 2021, quando ele foi a campo em 65 partidas. Em 2022, o goleiro fez somente nove jogos.
Confira outros trechos da coletiva de Marcos Felipe
Trabalho com Renato Paiva e adaptação ao jogo com os pés
– Obrigado pela pergunta. Prazer estar aqui. Adaptação muito fácil, futebol tem evoluído cada vez mais, tenho buscado aprendizado. Sempre procuro informações e conversar também com o treinador de goleiros, juntamente com o mister Paiva. Então, isso está sendo fácil para mim. Já venho nessa evolução desde muito novo. Então, será bom demais trabalhar poder com ele. Primeira vez que trabalho com um treinador português e acho que posso evoluir bastante.
Como garantir a titularidade
– Opção do treinador. Ele vai saber gerir o grupo e está preparado para isso. Todos os goleiros estarão preparados, assim como os atletas que jogam mais à frente. Vai ser opção do treinador, e quem entrar vai estar pronto para ajudar o Bahia.
E se não for titular
– Vou encarar da melhor maneira possível. Não saí do Fluminense porque me colocaram na reserva, não saí de lá porque não tiveram palavra comigo, não houve isso. Venho para o Bahia para poder ajudar. Vai ser opção do treinador, vou respeitar meus companheiros, até porque eles estão trabalhando diariamente comigo, não posso querer achar que sou melhor que ninguém, querer me colocar acima de alguém, tenho que ter humildade, pés no chão para poder aceitar que, se o treinador colocar outro, tenho que respeitar. E assim todo mundo vai crescendo, eu tenho que procurar evoluir. Tem uma frase que diz assim: “Ninguém é tão velho para poder aprender e ninguém é tão novo para poder ensinar”. Estou aqui para ensinar e aprender também, seja com os goleiros, com mister, com o treinador de goleiros, com o pessoal que trabalha no staff, estou aqui para ajudar o Bahia, seja dentro de campo ou fora, vou estar pronto para ajudar de qualquer maneira.
