O primeiro tempo do clássico Ba-Vi, no Barradão, terminou sem gols. Na volta para o segundo tempo, o técnico Guto Ferreira optou por fazer três alterações. Entraram Ronaldo, Willian Maranhão e Ignácio nas vagas de Daniel, Rezende e Gustavo Henrique.
O comandante do Esquadrão, na entrevista coletiva pós-jogo, foi perguntado sobre os motivos para realizar às mudanças.
“O primeiro tempo, no qual criamos pelo menos três boas chances, não foi de todo ruim. Só que eu entendia outra coisa para aquele momento. Eu enxerguei que era preciso ser mais ousado. Optei por fazer essas mudanças, o que também causou um novo desenho da equipe. Achava necessário chegar mais na frente, mais do que no primeiro tempo. E também estava sentindo meu sistema defensivo se impor como eu queria”.
Uma das modificações foi colocar Ronaldo na vaga de Daniel, e assim mudar posicionamento de Raí da direita mais para dentro o campo. Guto contou o que pediu ao atleta.
“Sobre a busca por um meia de criação, alguém que atue mais ali, nós buscamos. Raí, em outros momentos, já fez aquele papel. O desenho do time mudou para um 4-4-2, e o deixei mais como um segundo atacante. Ficou mais próximo de Rodallega”.
Guto, que reafirmou a necessidade de diversas melhorias da equipe, acredita que o lado físico do início da temporada pesou no aspecto técnico e tático do time.
“Nós começamos um pré-temporada mais curta, enfrentamos problemas de Covid, e isso faz com que ainda estejamos abaixo do nosso nível físico ideal. Nós temos alguns atletas valentes, que conseguem suportar jogos como Luiz Otávio e Patrick, mas hoje foi um jogo mais puxado. O Djalma, que esteve bem, já acusou (lado físico). Nós queremos sempre mais. Porém, dentro da situação de início de temporada, com algumas questões físicas a evoluir, prefiro ressaltar os pontos positivos”.