Mesmo com um time repleto de novidades, o Bahia não teve dificuldades e venceu o Guabirá na noite desta terça-feira (27) por 5 a 0 no estádio Metropolitano de Pituaçu. Os gols da partida foram marcados por Alesson (2x), Juninho e Marcelo Ryan (2x).
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Ao final da partida, o técnico Dado Cavalcanti destacou a motivação dos jogadores reservas que entraram e elogiou o grupo que tem à disposição. O treinador também fez questão de explicar que nenhum jogador foi poupado para o jogo. Segundo ele, o lateral-direito Nino Paraíba, o meia Rodriguinho e o atacante Gilberto não tinham condições de entrar em campo.
Confira outras declarações de Dado Cavalcanti
Mudanças no time
– Entendo que essa foi a oportunidade de manter intensidade no jogo. Essa oxigenação, com a entrada de outros atletas, trouxe esse nível a mais de intensidade. Jogadores motivados, alguns desses com a sede de demonstrar potencial. Demonstrou também que o Bahia tem um grupo forte. Tem um elenco, que será utilizado, porque no Bahia se acostumou a fazer muitos jogos no ano. Existem lesões, suspensões, trocas. Hoje foi prova da força desse grupo.
Daniel
– O Daniel é um jogador que tem uma caraterística diferente dos outros atletas, de dinâmica, ritmo. Ele nunca faz uma ação apenas no jogo. É uma formiguinha, um jogador que trabalha com passes e consegue levar a bola da defesa para o ataque com facilidade. O jogo foi controlado o tempo inteiro. A entrada do Daniel foi mais eficaz pela forma que o adversário estava naquela oportunidade. Entrando no segundo tempo, fazendo esse jogo de quicar a bola, de fazer o toca e vai, dois toques, dar o ritmo, girar, faz com o que adversário se desgaste. Ele conseguiu achar passes verticais, dar velocidade com passes à nossa equipe. Foi importante para a gente dar uma mexida em um momento em que o time parecia ter entrado num momento de marasmo.
Atletas poupados
– Não houve ninguém poupado. Os jogadores que não estiveram aqui hoje não tiveram condições de jogar. Alguns vieram à base do sacrifício, tamanha importância da Sul-Americana. Quem não esteve em campo hoje não tinha condição de jogar. Os que estiveram aptos estavam 100%, contribuíram para que a intensidade do jogo fosse alta, placar elástico, porque, se mantivéssemos uma margem maior de jogadores com menos intensidade, teríamos mais dificuldade, talvez o jogo não seria assim. Acredito muito que hoje foi demonstração da força. Alguns jogadores não podiam estar em campo, outro estiveram, se sobressaíram e contribuíram muito para esse placar elástico e a sequência na Sul-Americana.
Time ofensivo
-DNA, espírito, forma, modelo. Nossa equipe é assim, desde o ano passado, quando assumi o Bahia e só se falava de sistema defensivo ruim, defesa que toma muitos gols. Fui enfático ao falar que, na minha linha de raciocínio, era o coletivo, se mudássemos a forma de jogar, tendo mais posse, agredindo mais e, quem sabe, jogando mais no campo adversário, por consequência, nós tomaríamos menos gols, estaríamos mais próximos de fazer os gols. Existe um entendimento dos atletas. não somos kamikazes, um time que só ataca. Mas somos um time agressivo. Somos um time que cria, 12, 10 situações de gol por jogo, em média. Hoje diríamos mais de 20. Isso nos deixa satisfeitos, mas temos margem para evolução. Para chegarmos mais fortes ainda na sequência dos campeonatos.