Artilheiro do Bahia na temporada, o centroavante Gilberto concedeu entrevista antes do treino desta quarta-feira (30) no CT Evaristo de Macedo. Questionado sobre a necessidade de conquistar um título de expressão para virar ídolo do Bahia, o jogador concordou e disse que seria marcante para a carreira.
“Ser ídolo com relação a gols é legal, feliz. Mas o que mais busco na carreira é conquista, título que vai marcar a minha carreira. Conquistar títulos com um grupo, aqui a gente já formou vários grupos especiais, chegamos perto de ter esses títulos, não conseguimos. A gente segue buscando. Temos que buscar. E enquanto eu estiver aqui, vou buscar esse título.”, disse o jogador.
Gilberto também explicou o motivo pelo qual não está comemorando os gols com o famoso “Salto mortal”.
“Acho que é meio arriscado. Começo de temporada a gente não teve férias, não teve tempo para fazer uma pré-temporada adequada para começar uma nova temporada. É mais por questão de precaução, não se machucar e continuar ajudando o Bahia”, disse o jogador tricolor.
Confira outras declarações de Gilberto
Expectativas para 2021
– A gente tem que pensar jogo a jogo. Estão chegando jogadores novos. O clube vem fazendo uma reformulação. A gente tem que ir aprendendo com os novos jogadores, escutando o nosso treinador, como ele quer jogar jogo a jogo, e buscar triunfar nessas partidas.
Lista de artilheiros da história do clube
– Estou feliz por estar alcançando essa marca. Já falei várias vezes que não gosto muito, mas vira e mexe perguntam sobre os números e eu tenho que falar. Estou feliz por estar ajudando o grupo e o Bahia, que é o mais importante. Sobre os números, são jogadores extremamente importantes para o clube e fico honrado de chegar perto deles.
Especulações
– Estou feliz. A gente tem um calendário grande, com várias disputas, em qualquer momento do ano pode ocorrer vinculação de nomes para outros times. O importante é saber que o presidente está montando um elenco forte para a disputa dos campeonatos.
Qual a melhor formação do ataque?
– O esquema que me agrada mais é o que o treinador me passa. O treinador está ali, faz um esquema baseado no que ele acha melhor para o jogo. Fico feliz de ajudar ele e meus companheiros. Os companheiros citados [Rossi e Rodriguinho] são de alto nível, excelentes jogadores. É sempre bom atuar com jogadores de alto nível.
Parceria com Rodriguinho
– Rodriguinho tem uma movimentação muito boa, sabe segurar a bola. Quando eu saio da área ele preenche o espaço. Isso é importante. Por eu ter um chute de longa distância relativamente bom, procuro sair da área. Se ele preencher bem, eu também tenho um passe razoável, então posso achar ele, como ocorreu no jogo contra o Sport. É conversado. O treinador pede para fazer a movimentação, a gente faz e acaba surtindo efeito.
Pênaltis
– Acho que desde que cheguei perdi três pênaltis. Eu me cobro bastante para não perder pênalti. Tenho meu jeito de bater e quando você está inseguro você muda. Eu não gosto de mudar. Acabei errando contra o São Paulo, contra o Defensa y Justicia e em um jogo da Copa do Brasil. Acontece, mas é algo que a gente precisa corrigir.
LEIA TAMBÉM
- Bahia tem jogadores na seleção da semana, pela 2ª rodada do Brasileirão
- Raphael Claus apita clássico entre Bahia e Vitória neste domingo, no Barradão
- Após folga, elenco do Bahia se reapresenta e inicia preparação para clássico BA-VI
- Com gol de João Coni, Bahia vence o Cruzeiro em Pituaçu pelo Brasileirão Sub-20
- Bahia enfrentará o Criciúma pela 3ª fase da Copa do Brasil