Um dos objetivos do Bahia nesta temporada é conseguir faturar R$ 30 milhões apenas com venda de jogadores. Até o momento, o Tricolor realizou quatro vendas com as transferências de Moisés, Gustavo, Flávio e Caíque renderam ao clube R$ 15 milhões.
As vendas de Gustavo, Flávio e Caíque podem ser avaliadas como exemplos de uma filosofia de sucesso. O Bahia investiu muito pouco para contratá-los. O volante estava livre e chegou ao clube sem custos; Gustavo foi contratado após atuar pelo Jequié no Campeonato Baiano; Caíque, que tinha vínculo com o Jacuipense, foi adquirido por R$ 200 mil.
Nos últimos anos, o Bahia garimpou jovens de potencial para fazer parte da equipe sub-23. A tática rendeu bons frutos, inclusive nas vendas realizadas na atual temporada. Gustavo e Flávio foram contratados para a equipe de aspirantes. O volante, no entanto, foi utilizado apenas no time principal.
Moisés foi a primeira negociação do Bahia em 2020. No início do ano, o lateral foi emprestado ao Internacional, que comprou 15% dos direitos econômicos por R$ 2,2 milhões e repassou, também por empréstimo, Zeca ao Tricolor.
Gustavo deixou o clube baiano durante a paralisação do calendário provocada pela pandemia. O atacante se destacou no Campeonato Baiano e foi vendido no início de julho para o Incheon United, da primeira divisão da Coreia do Sul. Por 80% dos direitos econômicos do atleta, o Tricolor recebeu R$ 2,2 milhões.
Em agosto, o Bahia oficializou a venda de Flávio para o Trabzonspor, da Turquia por cerca de R$ 8 milhões. Já Caíque deixou Salvador nos últimos dias. Apesar das poucas chances entre os profissionais, o atacante chamou a atenção do Al-Nasr, dos Emirados Árabes, e teve 50% dos direitos econômicos negociados por R$ 2,6 milhões.
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