Os prejuízos causados pela má administração ainda da conhecida ‘Era das trevas’ segue afetando o Bahia após 7 anos. Nesta terça-feira (12), o Bahia emitiu uma nota oficial em seu site relatando novas ações da justiça, movidas pela empresa Ingresso fácil, do grupo BWA.
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Devido a uma suposta dívida contraída em 2011 por decisão de Marcelo Guimarães Filho, presidente deposto judicialmente por irregularidades em 2013, o Tricolor é alvo de uma ação no valor de cerca de R$ 21,5 milhões – em números atualizados.
O ex-dirigente assinou um documento de Confissão de Dívida por parte do Bahia S/A, há nove anos, e este montante é cobrada do Esporte Clube Bahia até hoje. Não existe registro contábil da entrada da totalidade deste dinheiro nas contas da instituição, nem se sabe o destino daquela quantia.
Ao longo de 2019 já houve bloqueio de cerca de R$ 3 milhões e agora a Justiça determinou novos até chegar ao valor de R$ 18,3 milhões. Mas estas sentenças não são definitivas e cabem recurso.
Para efeito de comparação, caso não precisasse quitar mensalmente débitos trabalhistas originados no passado, o Bahia teria condição de manter uma folha salarial 30% maior no futebol.
Desde o início da Era Democrática, o Esquadrão triplicou as suas receitas (de R$ 64 mi para 193 mi) e desembolsou mais de R$ 120 milhões somente com pagamento de dívidas herdadas.
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