Lembra dele? O ex-goleiro, Rodolfo Rodríguez jogou pelo Bahia durante os anos de 93 e 94. Aos 64 anos e vivendo no Uruguai, Rodolfo lembrou a passagem pelo tricolor e contou como se apaixonou por Salvador.
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“Em 1984 eu fui jogar no Santos, fiquei cinco anos lá, fui campeão paulista, conheci muita gente. Depois disso fui para Portugal, voltei para a Portuguesa, e quando já estava pensando em parar de jogar veio a oportunidade de ir para o Bahia”, lembra o ex-goleiro. “Paulo Maracajá (presidente do Bahia na época) foi muito legal comigo, ele me convidou para jogar no clube. Eu já conhecia o Bahia, já tinha jogado contra tanto com a Portuguesa como o Santos, mas não conhecia a beleza da cidade, das pessoas”, continua.
Rodolfo conta que ficou maravilhado pela capital baiana nos dois anos em que defendeu o tricolor. Mesmo depois de ter encerrado a carreira e voltado a viver no Uruguai, ele e a família regressaram a Salvador como turistas.
“Tive o prazer de jogar dois anos no Bahia e fiquei muito feliz, grato por terminar a minha carreira no Bahia. Um clube sensacional. A minha família gostou muito também, até hoje temos boas lembranças e voltamos para visitar Salvador várias vezes. O Pelourinho, Cidade Baixa, as praias… lembro de tudo e estou sempre buscando informações sobre o que está acontecendo no clube”, declara.
Copa América na Fonte Nova
O que talvez pouca gente saiba é que o primeiro contato entre Rodolfo Rodríguez e Salvador aconteceu dez anos antes. Em 1983, o goleiro esteve na capital baiana para um jogo decisivo: a final da Copa América contra o Brasil. Na época o torneio não contava com sede fixa. Depois de vencer por 2×0 em Montevidéu, os uruguaios seguraram o empate por 1×1 na Fonte Nova e ficaram com o título.
“Eu conheci Salvador pela primeira vez durante a final da Copa América de 1983, no segundo jogo que foi disputado na Fonte Nova. Nós tínhamos vencido o primeiro jogo em Montevidéu por 2×0, mas sabíamos que a viagem não seria fácil, jogar contra o time excepcional que o Brasil tinha, no meu entender e no de muitos, um dos melhores conjuntos que teve ao longo de sua história”, conta.
Ele se refere à geração de 1982, que no ano seguinte ainda contava com craques como Júnior, Sócrates, Éder e Roberto Dinamite. O técnico era Carlos Alberto Parreira.
Na ocasião, o meia Jorginho (do Palmeiras) fez o gol brasileiro e Aguilera empatou para o Uruguai do craque Enzo Francescoli, na época ainda um garoto de 21 anos.
“Na Fonte Nova foi um jogo bem colorido e muito difícil, mas conseguimos um bom empate. O Uruguai estava bem posicionado e sabendo o que queria, tinha um elenco bem experiente. O jogo foi difícil, lógico, mas o empate nos deu o título em Salvador, coisa que não é fácil. Isso ficou na lembrança. Depois, as voltas da vida me levaram de novo para essa cidade maravilhosa, um pessoal sem igual. Conheci as praias, o clima, o dia a dia das pessoas de Salvador. Uma boa experiência e até hoje fica essa lembrança”, afirma Rodolfo Rodríguez.
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