O Bahia só empatou em 1 a 1 com o Vitória, neste domingo, e terminou com o vice-campeonato estadual. Como levou a pior no jogo de ida, o Tricolor precisava vencer por um gol de vantagem para levar a decisão para os pênaltis, mas perdeu fôlego e poder de reação com a expulsão de Rezende, ainda no primeiro tempo.
O Bahia começou bem a partida, mas precisou se ajustar após gol de Wagner Leonardo, aos 13 minutos. Aos 19, Everton Ribeiro deixou tudo igual. Foram mais de dez minutos de pressão tricolor em busca da virada até a expulsão.
– Eu acho que hoje, com a expulsão, sofremos mais do que o normal, mesmo com muitas oportunidades de gol. Foi até um lance interpretativo, o árbitro deu sequência. E ficar com um a menos durante 70 minutos pesa um pouco em um dia como hoje. O Vitória é uma equipe muito competitiva, tem força de marcação no meio-campo. Nós tivemos boas oportunidades na soma das duas partidas, eles também. Mesmo com um homem a mais eles se postaram defensivamente e apostaram nos contra-ataques e transições para criar – iniciou Ceni.
– Foram dois jogos bem equilibrados. É uma pena, sei que os torcedores estão tristes, também estamos. Queríamos conquistar esse primeiro título com o Bahia. Vamos bastante chateados para casa. A torcida lotou o estádio e foi nosso combustível. Mas repito, foram dois jogos muito parelhos, e perdemos por detalhes. Tomamos gols no final do outro jogo, nesse tomamos logo no início. Corremos atrás o jogo inteiro, mas eles foram mais felizes nas conclusões a gol somando as duas partidas – complementou.
O treinador também explicou uma desistência de alteração durante o segundo tempo. Depois de conversar com o volante Yago Felipe e ser chamado de “burro” pela torcida, Ceni voltou atrás e mandou Ademir a campo. Ele nega que tenha mudado de ideia por conta da reação das arquibancadas.
– Na verdade iriam entrar os dois, tanto Yago quanto Ademir. Mas para arriscar um pouco mais ofensivamente, ia entrar o Yago e sair Thaciano, e o Caio [Alexandre] fez sinal de que já estava esgotado. Então eu ia botar os dois lado a lado e iria posicionar o Ademir do outro lado [esquerdo] para ter velocidade e manter o Everton ainda em campo. Como eu achei que o Thaciano aguentaria mais um pouco, eu voltei com o Thaciano para tentar manter o time um pouco mais ofensivo, botando o Ademir, mantendo o Everton Ribeiro e colocando o Thaciano como segundo volante naquele momento. E como o Thaciano suportou até o final do jogo junto com o Jean [Lucas] não houve a necessidade de colocar mais um homem de recomposição.
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