Uma reunião virtual com as presenças com as presenças dos presidentes que querem formar a nova liga brasileira de futebol foi marcada por um momento tenso na última quinta-feira (22). Durante o encontro, o clima ficou quente entre o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, e o mandatário do Athletico, Mário Celso Petraglia.
Lá pelas tantas, diante dos outros 18 presidentes dos clubes da série A e de alguns da série B, os dois passaram a discutir. Bellintani acusou Petraglia de querer indicar empresas para prestar serviços à Liga. O presidente do Athetico negou que tivesse feito isso.
Seguiu-se, então, um cordial diálogo. Disse Bellintani:
— Essa reunião tinha que ser presencial.
A reação de Petraglia foi ríspida:
— Se fosse presencial, já tinha acabado porque eu teria metido a mão na sua cara.
Mesmo sendo um encontro remoto, a turma do deixa-disso entrou em campo. Os dois contendores pediram desculpas um ao outro. Mas ainda assim, Petraglia saiu da reunião antes do seu final. Não sem antes desabafar:
— Peço perdão, mas estou cansado. Não aguento mais os ‘euricos” do futebol. Não nominou quem eram os ‘euricos’.
Mas está patente que não é só na CBF que a temperatura está alta. E que a liga ainda tem muito o que ajustar para sair do papel.
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