O pensamento no Bahia é um só: o título da Copa do Nordeste. Mas a missão para o tricolor ficou complicada depois que o time perdeu o jogo de ida da final, no último sábado (1º), por 3×1, para o Ceará.
Para levantar a ‘Orelhuda’ – como a taça do Nordestão é carinhosamente chamada -, o Esquadrão vai ter que vencer por três gols de diferença para ser campeão no tempo normal, ou dois gols para levar a decisão para os pênaltis.
Diante do desafio, o grupo se apega a experiência de jogadores rodados do elenco e que já passaram por situações semelhantes. No caso do camisa 10 Rodriguinho, a história teve um final feliz.
“Pelo Corinthians eu disputei uma final de Campeonato Paulista que a gente acabou perdendo em casa, em 2018, o primeiro jogo para o Palmeiras. Uma situação até interessante porque era Roger (Machado) o treinador do Palmeiras. A gente perdeu por 1×0 e teríamos que jogar na casa do adversário tendo que ganhar por 1×0 também. Acabou sendo feito, levamos para os pênaltis e fomos felizes. É possível reverter esse placar, estamos jogando dentro de casa, sei que não tem torcida, mas ela não vai nos abandonar, vão mandar ótimas energias para a gente conseguir o resultado e para a confiança do grupo”, disse o meia.
Apesar da experiência em reverter os cenários, Rodriguinho sabe que só o discurso não vai bastar para o Bahia sair de campo campeão. Por isso, ele afirma que o time precisa ter uma postura diferente da que apresentou no primeiro jogo contra os cearenses.
“Foi um jogo que ninguém saiu satisfeito. A equipe, no primeiro tempo, demonstrou que tem qualidade, que a gente consegue jogar, que consegue criar oportunidades. Até criamos algumas oportunidades por ser final, e a lição que fica é que temos que aprender com os erros, minimizar, não errar mais como foi nesse jogo. Numa final, quando erra prejudica todo o trabalho e fica difícil para reverter depois. Lógico que é possível, eu acredito no nosso time, acredito no trabalho e vamos colocar em prática agora aprendendo com os erros”, disse ele.
“Vamos ter postura aguerrida, confiante. Não há espaço para a dúvida. Temos que estar muito mais confiantes nesse jogo para não errar, não proporcionar ao adversário as chances que a gente deu no último jogo. E concentrado para quando chegar lá na frente, conseguir criar as oportunidades, tentar finalizar com o máximo de precisão possível. Precisamos fazer gols e temos que ter cuidado para não sofrer, e assim que tiver a oportunidade fazer o mais rápido possível para continuar pressionando o adversário”, continuou.
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Bahia e Ceará entram em campo às 21h30 desta terça-feira (4), no estádio de Pituaçu. Enquanto o tricolor tenta reverter a situação para chegar ao tetracampeonato do Nordestão, o alvinegro busca o seu segundo título do torneio.