Em entrevista nesta terça-feira (19) o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani comentou sobre a venda do antigo centro de treinamentos do clube o ‘Fazendão’ e volta aos treinos.
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Sobre a importância da venda do Fazendão para ajudar nas receitas do clube, Bellintani pregou cautela neste momento para não comercializar o patrimônio do clube abaixo do preço de mercado.
“São duas coisas envolvidas nesse tema de venda do Fazendão. A primeira é a necessidade de vender, o Bahia não tem porque ficar preservando um patrimônio que está inutilizável, embora esteja sendo utilizado pelo governo do estado. Por outro lado, devemos ter bastante cautela, no momento como esse, para que a venda do patrimônio não seja aquela venda ‘forçada’, abaixo do preço de mercado devido a circunstâncias específicas e isso não vamos fazer, mesmo que gere endividamentos o que é muito provável. A gente prefere gerar um endividamento do que vender um ativo abaixo do preço de mercado”
“Se a negociação do Fazendão, obedecer critérios razoáveis de mercado, minimamente aceitos para uma avaliação de patrimônio da dimensão do Fazendão nos vamos vende-lo. Mas contrário, não vamos fazer com que esse momento sirva como uma ‘liquidação’ de patrimônio”, disse Bellintani.
Atualmente o centro de treinamentos está sob posse do Governo do Estado da Bahia, com um hospital de campanha contra o coronavírus.
Sobre a volta aos treinos, Guilherme Bellintani descartou que o Tricolor volte neste mês de maio.
“A gente está esperando ainda o desenvolvimento da pandemia até o final de maio para também tomar essa decisão com bastante responsabilidade e cuidado. Pode ser que no início de junho aconteça a volta aos treinos, mas não posso cravar ainda pois depende do desenvolvimento da pandemia”, finalizou Guilherme Bellintani.
Acompanhe a entrevista completa:
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