O Bahia garantiu sua classificação para a segunda fase na Copa Sul-Americana após vencer o Nacional, do Paraguai nesta quarta-feira (27) por 3 a 1.
Após o triunfo sobre o Nacional, o técnico Roger Machado avaliou as mudanças do time com a nova forma de atuar.
“Não digo uma postura diferente. Nós podemos até estar jogando numa formação diferente. A postura sempre foi a mesma, sempre buscando a vitória. Por vezes, você não tem êxito na estratégia, o adversário é superior, como foi em alguns momentos. Mas essa nova formatação, como diz o Élber, nós já vínhamos treinando. Oportunamente, lançamos mão. Deu uma caraterística de jogo diferente, que nos permitiu ser mais ofensivos e ainda conseguir ter uma manutenção defensiva, sofrendo poucos gols. Um triunfo e a classificação que, talvez, nós tenhamos conseguido no jogo de ida, pelo bom desempenho que a gente teve”, avaliou.
O técnico também demonstrou satisfação pelo fim do tabu de triunfos fora do Brasil e destacou a superioridade da equipe diante do Nacional.
“Fiquei sabendo antes do jogo que ainda não havíamos vencido em competições internacionais fora do país. Não quis passar para os atletas, para não levar mais um peso para dentro do campo. Mas, claro que nós ficamos muito felizes com um triunfo. E uma classificação que mostrou, de fato, a superioridade do nosso time nos dois confrontos”.
Estratégia após triunfo na ida
“A estratégia foi que a gente deveria jogar com a vantagem, porém não pela vantagem. A vantagem construída nos dava uma importante vantagem para classificar, mas não estava decidido. Então a estratégia também foi avançar nossas linhas, marcar dentro do campo adversário, forçar o erro. Contamos com um campo de jogo que, para quem cuida do campo de jogo, é um dos melhores campos de jogo em que nós já atuamos, que permitiu que a gente jogasse o jogo técnico, de passes, porque parecia uma mesa de bilhar, de sinuca. A bola ia rolando perfeitamente, então nos ajudou também. Marcar alto sem dúvida foi uma estratégia. Tomando os cuidados defensivos, porque o Nacional-PAR tem uma bola longa em disputa de primeira e segunda bola. E o gol cedo nos ajudou também”.
Confira a entrevista completa: