O técnico Renato Paiva concedeu entrevista ao site ‘globo esporte’ e analisou as críticas que vem sofrendo pela torcida do Bahia. Paiva fez um balanço dos primeiros seis meses no Brasil e defendeu o trabalho que vem fazendo no clube, onde acredita que boa parte das cobranças nasce de uma alta expectativa irreal que foi criada.
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“Quem tem que avaliar o meu trabalho é o Grupo City, pessoas capacitadas para avaliar o trabalho do treinador, são as pessoas que estão no dia a dia. O trabalho do treinador avalia-se na performance coletiva e no desempenho individual dos jogadores. Não é a curto prazo, pode ser de médio a longo. Essa é a perspectiva de quem manda, porque agora quem manda são eles [o Grupo City]. A torcida tem uma perspectiva emocional e cultural no Brasil. Se está mal, deve-se intervir para corrigir. Somos todos uns conformistas. Exemplos de continuidade são Luís Castro e eu, dois portugueses. Para não ser nacionalista, olha o exemplo de Vojvoda. É um grande exemplo de continuidade, ano passado chegou a ficar na zona de rebaixamento e olha onde está hoje. É a torcida que tem razão? Às vezes, não estou dizendo que a torcida não tem razão. A continuidade é uma coisa que baliza o City, o trabalho diário. Mas o torcedor não analisa isso, é passional. É um trabalho de médio a longo prazo, porque é tudo novo. Vou dizer isso centenas de vezes: se eu viesse ao Brasil treinar o Palmeiras, eu não ia pedir o mesmo tempo, porque o elenco está feito. Eles já têm suas ideias. Aqui é tudo novo, são 20 jogadores novos de todos os lugares do mundo”, disse Renato Paiva.
O treinador revelou que sua filha vem recebendo mensagens ameaçadoras nas redes sociais por torcedores do Bahia. Emocionado, Renato Paiva lamentou o fato e pediu o apoio da torcida para a sequência da temporada.
“Na rua, felizmente as pessoas felizmente têm sido maravilhosas. Não tive nenhum problema ainda com alguém que fosse agressivo. As pessoas podem fazer críticas, desde que saibam fazer, e eu aceito, gosto muito de ouvir a opinião das pessoas. O resto, redes sociais eu não tenho. Tem a parte feia de irem até a rede social da minha filha me insultar. É muito feio. É muito feio fazer isso. Minha filha me encaminhou umas mensagens muito feias. Volto a dizer, se concentrem em mim. Estes limites estão ultrapassando. Campanhas de racismo, sim. Campanhas de civismo, por que não? Campanhas de civismo. Minha filha não tem culpa. Ela é jornalista, faz o seu trabalho. Temos uma relação pai e filha. Não tenho direito de receber esse tipo de insultos porque sou o pai dela. É algo feio e acho que era evitável. A única coisa que quero dizer ao torcedor é que tenho muito respeito, e que apoiem os jogadores os 90 minutos. Sejam a 12ª força do Bahia durante o jogo. Os jogadores precisam disso. Depois, quando o jogo parar, são livres. Até lá, apoiem os jogadores”, completou.
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Esse treinador tá de brincadeira!O Bahia é uma instituição nacional com uma torcida apaixonada!Não venha pra cá impor suas teorias ultrapassadas!Devolva nosso Bahia!Fora treinador fakes!!