Na noite desta sexta-feira, um dia antes da estreia na Série A do Campeonato Brasileiro, Cadu Santoro, diretor de futebol do Bahia, participou de uma entrevista e avaliou os primeiros meses da temporada, explicou contratações e elogiou o trabalho de Renato Paiva.
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– Foram meses muito intensos, com coisas positivas, momentos de frustrações, decepções, mas no final disso tudo a gente tenta tirar o lado positivo. É um projeto novo, como Renato Paiva diz, “o ano zero”. Um diretor de futebol novo. Novas pessoas, novos processos. São 18 novos jogadores que chegaram ao longo dos últimos meses. Não é fácil – avaliou Cadu Santoro.
O diretor de futebol celebrou a campanha no Campeonato Baiano, onde o Bahia terminou campeão, e reconheceu o fracasso na Copa do Nordeste, competição em que o Tricolor caiu de forma precoce, ainda na primeira fase, com direito a derrotas vexatórias para Fortaleza (3 a 0 na Fonte Nova) e Sport (6 a 0 na Ilha do Retiro).
– Uma competição muito positiva, onde a gente consegue terminar a primeira fase com a equipe sub-20. E outro torneio, que a gente tinha uma expectativa maior, com momentos de muita frustração. Temos que tirar as lições disso tudo. O Renato adaptou o esquema e a gente termina essa primeira parte com um título, que é algo muito importante para a sequência da Série A – pontuou o diretor de futebol.
Ao falar sobre as contratações, Cadu Santoro revelou que o Bahia gastou mais do que o que estava previsto para a primeira janela de transferências. O clube desembolsou mais de R$ 70 milhões em reforços para 2023.
– O valor investido hoje foi maior do que o que era previsto. Por que? Porque a gente entendia que tinham alguns atletas com valor de mercado maiores. Essa janela de transferências foi muito atípica. Atletas que no passado eram negociados por empréstimos ou trocas, hoje os clubes seguram para vender por um valor maior. Ademir é um bom exemplo. A gente concorreu com cinco clubes. Então atletas que não tinham valor de venda custaram algo maior do que o que era previsto – disse Cadu Santoro.
– Nem sempre os valores divulgados são os reais. Quem vende quer dizer que vendeu por mais, o empresário quer valorizar o ativo. O que eu posso dizer é que o grupo nunca vai pagar por um atleta um valor acima do que a gente considera o valor de mercado – completou o diretor de futebol.
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