O novo regulamento geral da competição da Confederação Brasileira de Futebol estabeleceu limitações para a exibição de patrocínios nos estádios no Brasileiro e na Copa do Brasil, com exceção das placas. A decisão da CBF deixou contrariada a maior parte dos clubes da Série A que têm receitas com as arenas. Há a promessa de lutar contra a nova regra.
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A medida adotada pela CBF em suas novas regras segue o exemplo de grandes campeonatos internacionais como Libertadores e Copa do Mundo. Nestes casos, os estádios têm de estar limpos de marcas para a chegada da roupagem da competição.
Os clubes, no entanto, fazem vendas de outros espaços, em faixas superiores de arquibancadas, em camarotes, em entradas de túneis. Há ainda os casos de naming rights, como Allianz Parque e Neo Química. Pelo que o uol apurou, a exibição de empresas com direitos de nomes de estádios não seria afetada.
Foram determinados três pontos no regulamento de 2023 da CBF:
1) são autorizadas ações de marketing no campo do jogo até 1h30 antes da competição e em intervalos
2) Não é possível exibir marcas em cadeiras e arquibancadas
3) as empresas oficiais têm regras para as montagens de suas estruturas em volta do campo. As placas em volta do campo, vendidas pelos clubes para agências, continuam a ser permitidas
Segundo informações do uol, a medida da CBF causou uma irritação geral na maior parte dos clubes da Série A. O assunto foi discutido durante a reunião da Libra (Liga dos Clubes do Brasil), onde há 11 times da Primeira Divisão, e houve ampla rejeição. Entre as críticas, aponta-se que a CBF tomou a medida sem diálogo, que não é dona da competição e somente uma organizadora. Os clubes é que são os donos das propriedades.
Outra reclamação é de que os clubes têm contratos já assinados relacionados a suas propriedades nos estádios e não poderiam descumpri-los. A medida chegou a ser chamada de “jabuticaba” por só existir no Brasil.
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