O Bahia foi derrotado por 1 a 0 para o Ituano e perdeu sua invencibilidade no Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico Guto Ferreira avaliou que o adversário não teve tantas oportunidades, mas não cometeu um erro capital, como aconteceu com o Tricolor na cobrança de escanteio.
“A revolta é da maneira que foi. Porque se você pegar a parte ofensiva do Ituano, eles criaram pouquíssimo. Mas tiveram a competência de marcar na bola parada. Eles não cometeram um erro capital. Nós tivemos um erro capital. Então, a nós resta lamentar. E mais que isso, resta olhar o erro para não voltar a cometer nos próximos jogos. Nós temos um resultado, que dependendo da rodada, podemos até seguir na liderança. E a gente não sai do G-4. Então é procurar fazer melhor o próximo para seguir nossa luta. Precisamos muito do nosso torcedor, que faz a diferença e eu tenho certeza que vai estar na Fonte Nova”, disse Guto Ferreira.
Sobre o gol do Ituano:
– No escanteio houve um erro sim, de posicionamento. E a felicidade do menino que soube ocupar o espaço. Ainda deu sorte que a bola bateu na trave. A questão do segundo tempo, paramos em uma marcação com oito, às vezes nove jogadores atrás da bola. Conseguimos empurrar a equipe do Ituano, mas não tivemos a felicidade de marcar.
Chances perdidas:
– Eu acho que a gente teve muita preciosidade. Momentos que a gente deveria ter batido a gol e acabou dando corte a mais. Se consegue vencer a trava [em lance desperdiçado por Davó], poderia desviar no pé de alguém e entrar, criação uma situação mais clara.
Análise da partida:
– A questão do jogo, você pode ver que foram dois tempos bem distintos, e sempre a favor do vento. Isso interfere diretamente no jogo. Eles estão acostumados a jogar. Nós estávamos com um modelo de saída de bola, que não estava surtindo efeito. Nós estávamos saindo com quatro, mudamos para a saída com três, e conseguimos ter mais qualidade de saída. A gente estava cometendo muitos erros individuais. Ainda assim, quando saímos do primeiro bloco de marcação deles, ainda conseguimos criar situações de gol.
Arbitragem:
– Na emoção do jogo, muitas vezes você interpreta sem ter os lances por vídeo. Teve o pênalti [para o Bahia] que não foi. O impedimento do Davó, um lance muito difícil. Mas vem seguindo a linha que as arbitragens estão tomando. Não fugiu do que eles estão fazendo. Então está certo. O grande problema do árbitro foi só um, e não é dele, mas da arbitragem brasileira: o antijogo. No primeiro tempo, o jogo parou por cinco minutos, e ele deu quatro minutos de acréscimos. Essas incoerências. Segundo tempo, o jogo ficou parado por atendimento aos jogadores do Ituano, houve cinco paradas [para substituição]. E o que o goleiro comeu de tempo. E o detalhe é que eles dão cartão amarelo e não têm coragem de expulsar. E não cabe a mim chorar. Estou relatando situações. Ele fez arbitragem que não interferiu diretamente no resultado.
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