Os três gols sofridos na derrota para o Defensa y Justicia, em partida disputada na última quarta-feira, pela Sul-Americana, revelou, mais uma vez, a fragilidade defensiva da equipe do Bahia, que agora terá que tirar uma vantagem considerável para buscar a vaga na Argentina: será necessário vencer por dois gols de diferença – ou por um gol, desde que balance as redes quatro vezes ou mais.
Desde que teve a sequência de quatro jogos de invencibilidade interrompida com a goleada sofrida para o Bragantino, o Tricolor levou 12 gols em seis partidas, o que dá uma média de dois gols por jogo.
– É uma situação que me incomoda muito, porque a gente toma gol com facilidade. O time não pode tomar gol essa facilidade. Não acho que seja só um problema da defesa. Seria simplista olhar e dizer que os dois centrais tomaram gol, os dois laterais tomaram gol. A equipe perde a bola na frente quando não pode. A equipe, na transição ou construção ofensiva, perde a bola em um setor que está mais aberto porque abriu para construir a jogada. E as bolas bobas custam caro com um adversário de nível bom do outro lado. Nosso sistema defensivo precisa melhorar. A gente tem que se manter organizado para construir o jogo – disse.