O Conselho da Fifa decidiu, nesta quinta-feira, criar algumas exceções que livram os clubes da obrigação de ceder seus jogadores às seleções nacionais nas partidas internacionais que restam em 2020, que incluem as quatro primeiras rodadas das eliminatórias sul-americanas.
As novas regras já haviam sido adotadas nas partidas do início de setembro das seleções europeias e vêm acompanhada com o protocolo de segurança sanitária para a volta do futebol nos torneios da entidade.
A decisão foi motivada pela pandemia do novo coronavírus, que impôs limitações de locomoção entre alguns países na Europa. Além disso, alguns locais preveem quarentena obrigatória após as viagens.
De acordo com o comunicado da Fifa, a obrigação de liberar jogadores para as seleções não será aplicada nos seguintes casos:
- Se há um período obrigatório de quarentena ou auto-isolamento de pelo menos cinco dias após a chegada na localização do clube que tem a obrigação de liberar o jogador para uma seleção ou o local onde uma partida de seleção está agendada para acontecer;
- Se há uma restrição de viagem de ou para qualquer local envolvido na situação anterior; e
- Nenhuma isenção específica das autoridades relevantes em relação às decisões acima foi concedida aos jogadores de uma seleção.
- O regulamento de Transferências de Jogadores obriga os clubes a cederem seus atletas às seleções nas datas Fifa. A entidade ressaltou que a obrigatoriedade permanece, caso as exceções acima listadas não se encaixem.