No último domingo (14), o Esporte Clube Bahia completou três meses sem realizar uma partida oficial. O triunfo por 2 a 0 contra o América-RN, no dia 14 de março, na Arena das Dunas, pela Copa do Nordeste, foi a última da equipe antes da paralisação das competições por conta da pandemia do novo coronavírus.
Esse período sem jogos já é o maior na história recente do Bahia. Desde a metade dos anos 2000 o tricolor não havia ficado três meses sem disputar nenhum tipo de partida, seja amistoso ou jogo-treino.
O clube já até amargou uma seca maior de jogos oficiais. Entre setembro de 2005 e janeiro de 2006, ficou praticamente quatro meses sem disputar nenhuma competição.
Naquele momento, o Esquadrão havia sido derrotado para o Paulista por 3×2, no dia 10 de setembro de 2005, pela última rodada da primeira fase da Série B, em duelo que sentenciou o rebaixamento à Série C do Brasileirão.
Como a fórmula de disputa da Série B daquele ano ainda não era o de pontos corridos e o tricolor não conseguiu se classificar para a fase final, o clube teve que esperar até o dia 8 de janeiro do ano seguinte para estrear no Campeonato Baiano, diante do Itabuna, fora de casa.
A diferença para agora é que, naquele período, o Bahia iniciou ainda em 2005 a pré-temporada para 2006 e, no intervalo de tempo sem partidas oficiais, disputou três amistosos. Sob o comando do então técnico Luiz Carlos Cruz, o Esquadrão empatou sem gols com a seleção de Euclides da Cunha, e venceu os duelos diante de Camaçari (2×0) e Catuense (3×1).
Os jogadores e comissão técnica do Bahia se reapresentam nesta terça-feira (16) na Cidade Tricolor, após liberação das autoridades.