Minutos após a publicação do jornalista Andrei Kampff, do portal UOL, que apontava uma possível irregularidade nas últimas contratações do Bahia, o presidente do clube, Guilherme Bellintani, disse estar “muito tranquilo” sobre o caso.
Bellintani lembrou casos similares e insinuou que a denúncia pode ter partido de clubes com “crises de gestão”.
Entrevistado pelo programa de rádio oficial do clube, o mandatário reiterou o sinal verde da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e explicou que o atacante Lucca e o zagueiro Wanderson, que estavam em clubes do exterior, não entram no artigo 11 do Regulamento Específico do Campeonato Brasileiro, que diz que “uma vez iniciado o Campeonato, cada clube poderá receber até 5 (cinco) atletas transferidos de outros clubes da Série A; de um mesmo clube da Série A, somente poderá receber até 3 (três) atletas”.
“Cito um exemplo igual, em 2013. Ponte, Criciúma e Portuguesa foram acusados por transferir jogadores que não estava nos clubes de origem. É normal, quando temos crises de gestão, comecem a provocar algumas coisas fora de campo. Respondemos isso com uma gestão cuidadosa e responsável. Vamos ganhar dentro de campo”, completou.
“Estamos muito tranquilos. Sabíamos que pelas contratações alguma hora ia surgir questionamento, mas é deixar a torcida tranquila. A CBF disse que estamos regulares. A norma fala entre transferências de clubes da Série A, mas tem um espaço que permite que jogadores que estejam fora do Brasil não sejam contabilizados. Tanto Lucca como Wanderson não estavam inscritos, aptos a jogar e por isso não são contabilizados por essa norma. Nosso foco é no jogo, um jogo complicado onde precisamos nos recuperar. É deixar a questão de regularidade para o nosso jurídico”, declarou.
O Esquadrão volta à campo neste domingo (28) às 11h, na Arena Condá para enfrentar a Chapecoense, pelo Campeonato Brasileiro.
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