Foi difícil mais o Bahia conquistou o campeonato baiano após vencer o Bahia de Feira por 1 a 0. O gol do triunfo foi marcado pelo centroavante Gilberto após cobrança de pênalti.
O autor do único gol da partida foi justamente o maior artilheiro do time neste ano. Gilberto converteu cobrança de pênalti aos sete minutos do segundo tempo e ajudou a garantir a conquista estadual.
O jogador descreveu a emoção de marcar o gol de seu primeiro título com a camisa do Bahia.
“Sensação única. É difícil bater pênalti, mas Deus me capacitou pelo momento que estava vivendo. Pude converter e agora estamos comemorando esse campeonato”, falou o jogador, na saída de campo, em entrevista.
Desde 2012 defendendo o Bahia, entre idas e vindas ao longo dos anos, Lucas Fonseca presenciou os últimos anos do período pré-democrático Esquadrão, quando dirigentes da época seguiam acumulando dívidas em nome do clube.
De 2013 em diante, o zagueiro atuou em quase todos os anos do período democrático no clube, com exceção da temporada de 2015, quando jogou na China.
Três vezes campeão baiano, Fonseca destacou o crescimento do Bahia e garantiu que o objetivo não é somente ser campeão estadual.
“O mais importante que o título é a crescente do Bahia. Estou aqui desde 2012, saí duas vezes, mas é importante ver que o clube está crescendo e não tem como objetivo mais só o Estadual. O objetivo do Bahia é grande e temos que crescer juntos. Aqui dentro só vai ficar quem tem competência e que quer crescer junto com o clube. No futuro próximo tenho certeza que o Bahia irá conquistar coisas maiores, pois essa torcida merece”, disse o zagueiro.
“Agradecer aos meus companheiros que me deram muita força. Na saída para o intervalo me apoiaram, disseram que eu faria o gol e fui até o final e pude honrar esse manto sagrado que é o do Bahia”, acrescentou.
Um dos jogadores remanescentes da conquista estadual de 2018, o volante Elton marcou o gol que definiu a conquista na temporada passada e foi novamente titular nas duas partidas decisivas do Baianão de 2019.
O meio-campista admitiu nervosismo por não ter saído um gol no primeiro tempo, valorizou o futebol praticado pelo Bahia de Feira diante de 41 mil tricolores e celebrou mais uma conquista.
“Final é final, adrenalina, nervos à flor da pele. Quando o gol não sai, a gente fica mais nervoso. Sabíamos também da qualidade do adversário, que não à toa chegou na final. É comemorar muito”, falou o volante do Esquadrão.