Destaque do Bahia na última temporada, o meia Ramires está de volta ao Tricolor após disputar o Sul-Americano Sub-20 pela Seleção Brasileira. No Chile, sede da competição, o desempenho do Brasil foi aquém das expectativas: dois empates, duas derrotas e um triunfo; quinto lugar na classificação, somando cinco pontos.
Além da fraca campanha, o maior campeão da competição, com 11 títulos, volta para casa sem a vaga no mundial, que ocorre em 2020.
Ramires concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (15) no Fazendão, confira as perguntas e respostas:
“Estou bem animado para voltar ao time. Peguei dois dias de folga. Voltei terça e só me reapresentei quinta-feira. Estou bem, agora vou conversar com preparador físico para ver o que ele tem a dizer, se posso atuar nesse jogo, mas eu estou aí. Estou esperando uma oportunidade”
Joga contra o Vitória da Conquista ?
“Eu posso, sim, viajar para Conquista, mas vou ver com Enderson se posso ser uma opção para ele”.
Confira outros trechos da entrevista de Ramires
Acompanhando o Bahia de longe
– Eu estava vendo os jogos de lá. Gostei, mas infelizmente alguns resultados não foram condizentes com o que foi o jogo. Poderíamos pontuar bastante. Mas agora é trabalhar, porque a sequência da temporada vai ser bastante boa para a gente.
Conversas com Amadeu, na seleção sub-20
– Ele sempre conversava comigo antes dos jogos, perguntava onde eu gostava de atuar e eu falava que, aqui no Bahia, já atuei de ponta esquerda, ponta direita, médio, atacante. Ele sempre falava se eu gostava se eu gostava e tal. Eu falava que ele poderia me colocar, porque daria o meu melhor sempre. Pude jogar em diversas posições lá.
Experiência na seleção sub-20
– Foi uma sensação muito boa. Infelizmente os resultados não vieram e não conseguimos alcançar nosso objetivo que era ser campeão e também ser classificado para o mundial. Foi muito bom ser convocado e também eu pude trabalhar com jogadores da minha idade, de diversos clubes.
Bahia 0x1 Liverpool-URU
– Infelizmente perdemos o primeiro jogo com uma bola boba do adversário. O Bahia tem chances de reverter o placar.
Comemoração do título de 1988
– É um título que tem que ser comemorado mesmo. Ainda mais que é um grande campeonato. Todo mundo sabe que o Bahia é gigante.
Distância de casa
– Bateu uma saudade sim. A gente comia muito feijão carioca, feijão preto. Mas não é igual ao da Bahia [risos]. Eles colocam muito sal na comida. Foi uma experiência boa lá no Chile, peguei até um terremoto de cinco segundos lá. O clima lá, às vezes, é muito parecido com o daqui. O calor. Lá só escurece 10h da noite.