Não teve jeito: O Bahia recebeu na semana passada um ultimato da Caixa e teve que se virar para deixar de exibir a marca da estatal nos seus uniformes. O tricolor tem treinado com coletes por cima do material de treino – de todos os jogadores e até da comissão técnica.
Reforços como o volante Douglas e o lateral Moisés foram apresentados com roupas de passeio da marca Esquadrão, e Fernandão com a nova terceira camisa, sem marca de patrocinador máster. Nos jogos, a Canaã tomou conta do peito na camisa.
A diretoria do Bahia solicitou ao banco para que usassem o logotipo até que os materiais fossem naturalmente trocados quando acabasse o estoque. O pedido foi negado e a estatal reiterou que a retirada devia ser imediata.
O tricolor ainda acredita numa renovação com a Caixa. O presidente Guilherme Bellintani declarou no Twitter que a estatal vai dar a decisão final sobre o patrocínio em março e que, até lá, o clube usará a Canaã como patrocinador master.
O rival também perdeu o patrocínio que era de R$ 3 milhões pela temporada, por estar na Série B. O Bahia receberia o dobro no ano, R$ 6 milhões, por estar na Série A.