Destaque na temporada em 2016 atuando pelo Bahia, o lateral-esquerdo Moisés está de volta ao Fazendão depois de dois anos e algumas tentativas de reaproximação, as duas partes, enfim, chegaram a denominador comum e decidiram pelo retorno. A diferença é que desta vez o lateral de 23 anos chega em definitivo ao Tricolor, com contrato até o final de 2021.
Responsável por apresentar o lateral à imprensa nesta segunda-feira, o diretor de futebol do Bahia, Diego Cerri, revelou que por pouco não conseguiu trazer o jogador em 2018. Ouça a entrevista do jogador:
– Moisés esteve conosco em 2016, teve uma passagem boa, depois voltou para o Corinthians, clube que detinha os direitos federativos, e foi emprestado para o Botafogo, no ano passado. Eu e Moisés seguimos em contato em várias oportunidades, conversamos bastante, quase que em 2018 consegui o retorno dele, por empréstimo. Esse ano conseguimos, dessa vez em definitivo. Compramos o Moisés junto ao Corinthians. Assinou conosco por três anos. Temos a certeza que ele vai ajudar e somar com esse grupo. Espero que possamos ter um ótimo ano de 2019. Que juntos possamos construir esse projeto no Bahia – diz Cerri.
Por que escolheu retornar ao Bahia ?
– O que pesou foi ter jogado em 2016, minha passagem, o carinho que tenho pelo clube, o carinho que recebo dos torcedores, dos funcionários. Como Diego [Cerri] comentou agora, desde minha saída a gente sempre manteve contato. Nas férias ele me ligou, conversamos longamente, ele falou do projeto que o clube tem. Acredito que o Bahia vem crescendo bastante desde minha saída. Venho acompanhando esse crescimento, o clube tem grandes objetivos nesta temporada, e eu como jogador almejo coisas grandes também. O que pesou foi isso. O carinho que tenho pelo clube, pelo conhecimento que tenho do clube. O Bahia vem crescendo, vai crescer muito mais. Esse é um dos motivos que vim para cá esse ano.
Passagem “tímida’ pelo Corinthians
– Com certeza no Corinthians, em 2017, não foi como esperava em termo de partidas, de número de jogos, pelo campeonato que fiz pelo Bahia em 2016. Durante a passagem no Corinthians, apesar de não jogar muito, treinei, peguei experiência com grandes jogadores, alguns de Copa do Mundo. Tive a experiência de ter conquistado o título paulista, o Brasileiro, que estava no grupo, joguei alguns jogos. Em 2018 estive no Botafogo com muito mais jogos, fiz uma temporada muito boa. Fiz 40 jogos. Pude crescer ainda mais. Particularmente avalio essa temporada como muito positiva, não à toa estou aqui, não à toa o presidente e a diretoria conversaram com meu agente. Isso mostra que fiz uma boa temporada.
Mais Experiência
– Foram dois anos que se passaram. Acredito que cresci muito como pessoa e como profissional. Crescimento da parte física, parte técnica, desde minha saída peguei quatro treinadores. Pude aprender muitas coisas dentro de campo no que tinha dificuldade, venho crescendo. A melhor resposta o torcedor sabe da minha identidade, da minha entrega. Não serei uma novidade. O torcedor sabe da minha entrega em campo. O que melhorei em campo vou deixar dentro das quatro linhas.
Por que não veio antes ?
– Em relação a 2018, ia ser uma troca. Juninho Capixaba foi para o Corinthians e eu viria para cá. Tinha mais dois, três anos de contrato na época, e meu objetivo era jogar mais um ano no Corinthians, apesar do Arana vir em um momento bom. O Arana foi vendido ao Sevilha, pensei que era minha oportunidade. Mas as coisas fugiram do modo como havia pensado. E o Botafogo apareceu, assim como apareceram outras equipes. Foi isso. Pesou o carinho que tenho pelo clube, nunca faltei com respeito com a camisa do Bahia. Nunca se ouviu falar que eu falei isso ou aquilo nas redes sociais. Meu carinho sempre grande pelo clube, assim como meu respeito.